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Curiosidades

O Alho

O alho (nome científico: alium sativum) é um vegetal da família das liliáceas, a mesma da cebola e da cebolinha. Sob essa denominação existem muitos tipos e quase todos se diferem com base no tamanho, na forma, na cor e no sabor, bem como no número de dentes por bulbo, acidez e capacidade de armazenamento.


O alho é um parente das cebolas e alho-porós, tem o poder de reduzir o colesterol e a pressão arterial, tem ação germicida combatendo infecções além de possuir antioxidantes e flavonóides que combatem o envelhecimento e muitas outras propriedades. Acredita-se que as maiorias dessas propriedades se devem à riqueza de substâncias sulfurosas na sua composição. A ação mais saudável do alho é sua capacidade de melhorar as condições cardíacas, suas ações germicidas e anticancerígenas. Enfim, o alho é um dos alimentos acessíveis mais saudáveis.


Quase sempre presente nos temperos usados no preparo dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros, o alho consiste em um importante elemento que compõe a nossa culinária e as nossas práticas alimentares. O seu uso e as suas qualidades se posicionam para muito além de questões relacionadas ao monopólio do sabor dos alimentos por quem os prepara. O alho, além de adicionar apreciado sabor e aroma aos alimentos, consiste em um acréscimo saudável ao que comemos, sendo plenamente capaz de auxiliar na melhoria de nossa qualidade de vida, qualidade esta que os especialistas consensualmente afirmam estar estreitamente relacionada ao quê e a como consumimos. Em função de seus efeitos benéficos à saúde, diversas reportagens e estudos científicos são realizados sobre esse alimento.


O alho é utilizado desde a antiguidade como remédio, sendo usado no Antigo Egito na composição de vários medicamentos. Suas propriedades antimicrobianas e os seus efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea já eram valorizados na Idade Média. Possui um ótimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A, B2, B6, C), aminoácidos, adenosina, sais minerais (ferro, silício, iodo) e enzimas e compostos biologicamente ativos, como a alicina. O alho costuma ser indicado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial leve, redução dos níveis de colesterol e prevenção das doenças ateroscleróticas. Também se atribui ao alho a capacidade de prevenir resfriados e outras doenças infecciosas, e de tratar infecções bacterianas e fúngicas.


Uma pesquisa in vivo feita recentemente pela Universidade de Brasília e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Hortaliças (Embrapa Hortaliças), em 2010, mostra que o alho pode contribuir para a redução do infarto agudo do miocárdio.


Na culinária pode ser utilizado de diversas formas, cru, refogado, picado, em rodelas, etc., conforme os gostos que são pouco unânimes. Em geral, os povos mediterrânicos são os maiores apreciadores, empregando-o, geralmente, em conjunto com o tomate e a cebola. Outros povos, menos adeptos do seu uso, chegaram a designar a planta como "rosa fétida", devido ao seu odor forte e picante proporcionado pela essência de alho ou dialil sulfito (C3H5)2S. Quando consumido em quantidades elevadas, esse odor pode tornar-se evidente no suor de quem o ingeriu.


Uma curiosidade aos apreciadores da "rosa fétida" é um restaurante de mesmo nome, em Inglês chamado de "Stinking Rose", localizado em São Francisco (Califórnia), nos Estados Unidos. Sendo um restaurante temático de conceito interessante a maior parte do que pode ser consumido é temperado com alho e alguns dos alimentos apresentam um gosto bem marcante deste tempero. Mais interessante ainda é a existência de um vinho carregado de seu sabor e cheiro e de uma sobremesa peculiar, o sorvete de alho. O restaurante possui ainda uma filial em Beverly Hills.

Benefícios

É lógico que a evidência clínica do valor efetivo do alho, tanto na prevenção quanto no tratamento de inúmeras afecções não se justifica apenas pelo seu conteúdo de minerais e vitaminas. Várias pesquisas têm atribuído seus efeitos terapêuticos pela presença de algumas substâncias. As mais importantes delas, quando o assunto é coração, são:


* Óxido dialildissulfeto, com capacidade de reduzir os níveis de lipídeos e do colesterol do sangue.

* Germânio: elemento condutor de oxigênio com ação revigorante e rejuvenescedora, graças à sua capacidade de conduzir oxigênio, agente hipotensores que ajudam a controlar a pressão arterial sem provocar efeitos secundários.

* Selênio: um mineral protetor do coração, pois ajuda a prevenir a formação de ateromas, de coágulos e ainda normaliza a pressão arterial.


Para completar o alho ainda tem alicina, a alina, ambas com efeitos antibactericida e anti-inflamatório.

A gordura das artérias, aquela que deve ser eliminada quando em excesso, é chamada de Colesterol e o alho tem as seguintes propriedades:


· Previne doenças coronárias e circulatórias. Efeito hipotensor devido a vaso dilatação periférico, sobretudo nas pernas, olhos e cérebro. Recomendado para tratar a esclerose cerebral.

· Previne infartos

· Reduz a coagulação do sangue

· Reduz a pressão sanguínea

· Previne a agregação plaquetária; útil em tromboses e arterioscleroses.

· Combate infecções bacterianas, viróticas e fúngicas (para tratamento de fungos em dermatofitos que afetam a pele e leveduras, como Cândida Albicans).

· Diminui o risco de câncer do estômago, gástrico e outros.

· Reduz os níveis de açúcar e glicose, ajudando no tratamento da diabetes.

· Efeito hipo-colesterolemiante (tratamento do colesterol).

· Efeito anti helmíntico suave (Tratamento de parasitas intestinais).

· Efeito expectorante.

· Rubesfaciente e vesicante em uso externo.

Também se usa para combater problemas artríticos, inclusive em forma de tintura, ou em outras formas: para uso externo, e ainda em frieiras e verrugas. Em alguns lugares é usado, igualmente, como preventivo do cancro.


O Alho contém fructosanos (cadeias de moléculas de frutose) em abundância que lhe conferem una clara ação diurética. O seu óleo essencial contém dissulfuro de alilo proveniente da decomposição da alicina por ação duma enzima, a alizinase. Contém vitamina A, B1, B2, C, uma amina do ácido nicotínico, colina, hormonas, alicetoína I e II, ácido sulfociánico, iodo e vestígios de urânio. Esta complexa composição faz com que o alho tenha uma ação muito diversificada no organismo.

História do Alho

Não é de hoje que o alho recebe o atributo de alimento bom para saúde. No célebre papiro de Ebbers, de 2.550 a.C., havia mais de 20 receitas à base de alho indicadas para combater infecções, dor de cabeça e faringites. Outros documentos datados de 3.000 anos A.C., elaborados pelos Babilônios, Chineses e Romanos também mostraram o uso do alho como medicamento. Mas, foi Hipócrates, pai da medicina, o primeiro a demonstrar com detalhes, o uso do alho como diurético e laxante. Plínio e Galeno, médicos romanos, também utilizaram o alho para o tratamento de infecções intestinais, problemas digestivos, pressão alta, senilidade e impotência. Nas anotações de Marco Polo há várias mostrando o uso do alho pelos chineses para desintoxicação.


Embora ainda existam controvérsias, a maioria dos estudiosos aponta que o nascimento do alho remonta cerca de seis mil anos e ocorreu no continente asiático, mais precisamente no deserto da Sibéria, de onde posteriormente teria sido transportado para o Egito, para o extremo oriente, por meio do comércio com a Índia e, finalmente, para o continente europeu. Uma diversidade de acontecimentos remotos circunda o uso do alho pelas sociedades da antiguidade e do período medieval. Na sociedade egípcia, por exemplo, sete quilos de alho eram suficientes para que se comprasse um escravo, ao mesmo tempo em que os trabalhadores atuantes na construção das pirâmides recebiam uma quantia em alho como parte de pagamento e também de sua alimentação diária, tendo em vista a crença de que o seu consumo melhoraria a resistência a doenças e epidemias